sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Do sublime ao ridículo é apenas um passo.


Em 1807,Portugal foi tomado pelos franceses, porque havia demorado a obedecer o bloqueio continental, imposto por Napoleão Bonaparte, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo General Jean Androche Junot, foi Abrantes, a 152 km de Lisboa, na margem do rio Tejo. O General encontrou o país praticamente sem governo, já que, o príncipe-regente D. João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. A tranquilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma." Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes". Até hoje, se usa a frase para indicar que nada mudou. Pois bem. Rei morto, rei posto. Com a saída do General W. Luxemburgo, quem assumiu foi Joel Santana. Ao assistir Flamengo 1 x 0 Madureira, constatei que o rubro-negro continua na mesmice. A mesma zaga, a mesma lentidão, o mesmo esquema, o mesmo Ronaldinho Gaúcho e o mesmo de sempre. Um time desorganizado, sem poder de finalização, muitos erros de passe e uma marcação frouxa. Ontem, até pênalti perdido pelo astro da equipe aconteceu. Aliás, o craque vem cumprindo bem o papel Vampetasiano de ser. Finge que recebe e finge que joga. Quando Patrícia Bonaparte resolveu mudar o comando do seu exército, esqueceu que, para se sair vitorioso de uma guerra, é necessário estratégia, objetvio e um pelotão qualificado. Mas, como está escrito na história, o Campeonato Carioca é como a cidade de Abrantes, não oferece perigo algum. Se tomarmos como parâmetro, a Libertadores, o Brasileirão 2012e a Copa do Brasil serão para o torcedor rubro-negro " tudo como dantes no quartel de Joel Abrantes".

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