terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Homem coletivo sente a necessidade de lutar

Não para, não para, não para... Quando resolveu fazer essa música, certamente o Rei Roberto Carlos jamais imaginaria, que sua composição fosse virar tema de torcida de futebol. E o que é pior, cantarolada pela nação corinthiana, já que o Rei é palmeirense. Mas, sejamos justos. Foi por uma boa causa. Já se passavam trocentos anos, que o alvinegro de Parque São Jorge estva em busca da conquista mais importante das Américas: A Taça Libertadores. Um dia após o título, eu estava escutando a rádio no meu carro, quando começou a tocar o saudoso Chico Science. Antes da música rolar, há uma introdução com a fala do cantor, onde ele diz: O homem coletivo sente a necessidade de lutar. Pois então. Foi dessa maneira, que cada jogador alvinegro encarou todos os jogos da competição. Já diziam os boleiros: Treino é jogo e jogo é guerra, e se consideramos ao pé da letra, entenderemos as razões que levaram o comandante do pelotão a praticar uma estratégia fria e calculista ao longo do certame. Tite fez história. Mesmo praticando um futebol longe de ser vistoso, pelo contrário, muitas vezes pragmático, mas eficiente e com o chamado futebol de resultado, calou a boca de muita gente, inclusive a minha. Afinal de contas, o que vale são os três pontos, não é verdade? Muitos críticos, certamente, não concordarão com as minhas palavras, mas já vi times maravilhosos, jogando como nunca, e perdendo como sempre. O futebol se tornou mais competitivo e veloz. A adaptação no futebol brasileiro demorou para acontecer, porém, o Timão mostrou que, com competência administrativa, honestidade, planejamento ao longo prazo, um bom projeto de marketing, são alguns fatores determinantes para quem quer conquistar algo. Mesmo que atrasado, fica aqui as minhas congratulações à todos os corinthianos, que conseguiram demonstrar que não existe o impossível, quando se luta com o coração. Vai curintia!!!!

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